Blogagem coletiva do Jubiart

O que eu faço de bom?

Vi o anúncio no blog da Fernanda Reali e achei interessante. Resolvi dar um a passadinha  no Jubiart para ver realmente o que era. Lendo o assunto da blogagem coletiva perguntei a mim mesma “Será que faço algo de bom todo o dia?”. Motivo de questionamentos internos para colocarmos nossas atitudes na balança e analisarmos se estamos aqui só de passagem. Faço algo de bom todo o dia? Seria demais dizer que sim. De vez em quando? Talvez! Nosso mundo, nos dias de hoje, vai se fechando e tornamo-nos seres individualistas e egoístas. Sou tudo isso? Com certeza. Pensando melhor, também não é tão ruim assim. Será que  minhas atitudes servem para mais alguém a não ser eu mesma?

Cuido de minha família com dedicação e carinho, claro que às vezes surgem dúvidas se isso realmente é uma coisa boa ou é só minha obrigação. Tenho um pai idoso que requer muitos cuidados e tomo conta dele com muito esmero: carinho, alimentação, higiene e tudo o que mais ele necessite diariamente.

Participo de um grupo de blogueiras que se comunica  quase que diariamente e sempre que posso dou uma palavrinha de amizade e ânimo para as meninas.

Participo também de um grupo de tricô onde moro onde todas nós escutamos umas às outras. Costumamos chamar de “Tricoterapia”, onde se junta tricô e terapia. Às vezes, não dou um ponto na agulha sequer, vou lá só para colocar a fofoca em dia, como costumo dizer. Acredito que sou boa ouvinte e tenho prazer em escutar o que os outros têm para me dizer e dar uma palavra de alento quando necessário.

Faço minha doação mensal que não cabe aqui dizer a quem e não acho que isso seja minha obrigação, faço porque acredito que posso tornar a vida de alguém um pouquinho melhor. Procuro ser atenciosa e educada com todos a minha volta, não que eu seja um poço de virtudes, também tenho meus defeitos e não são poucos, posso assegurar.

O que, de fato,  me preocupa é se isso e mais alguma coisinha, que por ventura tenha esquecido, serão suficientes para acalmar meu coração num mundo tão desigual e injusto como me parece inúmeras vezes.